domingo, 16 de novembro de 2014

Dezembros

Andei pensando se me lembro de Dezembros felizes, não me veio muitas recordações. Não nos últimos três anos.
A tristeza me a companha, não tem jeito. Todo fim de ano ela chega sorrateiramente e se instala.
Todo mundo muito feliz com o mês mais esperado do ano. Deveria ficar feliz também, é chegado o NATAL, meu aniversario e o ano novo. E eu nem consigo pensar em comemorar, só consigo pensar de uma maneira de não mais chora. Ela chega no Natal, quer ir embora só depois do Carnaval.
Achei que seria diferente se tentei traçar outro caminho e conhecer muita gente. Mas não, não poderei amar Dezembro, se ele só me mostra que o tempo passou e cá estou eu num ciclo vicioso de tristeza.
Quais serão os planos agora ? Ou deveria não planejar nada.
Queria comemorar uma primavera feliz...
Acho que ando contraditória com meu querer, escrevi uma vez que estava feliz por saber que na próximo estação eu estaria feliz, porque não estaria mas aqui.
Então estou triste porque estou aqui, talvez essa seja a resposta. Eu desejei tanto ir, mas fiquei e no fim das contas . Bom no fim eu não sei. Acho que não sei se desejo ficar e ser feliz.
Só quando eu for mesmo terei a resposta. No fim do jogo a vida não  passa de uma aposta.

sábado, 8 de novembro de 2014

A colcha de retalhos

Uma vez assisti um filme, que contava basicamente a história de uma moça que foi passar alguns dias na casa de sua vó, ela estava prestes a se casar, mas um pouco indecisa, sobre casar-se ou ter sua liberdade. 
Sua avó e suas amigas passavam as as tardes bordando um colcha de retalhos para dar de presente para a menina.
Quando vi esse filme fiquei com uma vontade enorme de ter a minha colcha de retalhos. 
Mas só agora fui entender, o verdadeiro significado daquela colcha e perceber que na verdade estou costurando e bordando a minha conforme vivo.
Aquela colcha que retratava a vida da menina, na verdade era uma metáfora. 
Entendi que meus retalhos estão aí soltos pelo mundo, e conforme vivencio as experiências da vida junto cada pedaço dela. 
A missão de bordar essa colcha com detalhes e retalhos bonitos é minha. Basta escolher o que bordar nela e o que devo deixar de fora. Eu posso escolher até um para tema costurar e cada linha será um caminho, no fim da vida eu posso até ter alguns rasgos e furos na colcha. Mas também terei o mais importante, as memórias.