Uma vez assisti um filme, que contava basicamente a história de uma moça que foi passar alguns dias na casa de sua vó, ela estava prestes a se casar, mas um pouco indecisa, sobre casar-se ou ter sua liberdade. Sua avó e suas amigas passavam as as tardes bordando um colcha de retalhos para dar de presente para a menina. Quando vi esse filme fiquei com uma vontade enorme de ter a minha colcha de retalhos. Mas só agora fui entender, o verdadeiro significado daquela colcha e perceber que na verdade estou costurando e bordando a minha conforme vivo. Aquela colcha que retratava a vida da menina, na verdade era uma metáfora. Entendi que meus retalhos estão aí soltos pelo mundo, e conforme vivencio as experiências da vida junto cada pedaço dela. A missão de bordar essa colcha com detalhes e retalhos bonitos é minha. Basta escolher o que bordar nela e o que devo deixar de fora. Eu posso escolher até um para tema costurar e cada linha será um caminho, no fim da vida eu posso até ter alguns rasgos e furos na colcha. Mas também terei o mais importante, as memórias.
Há dois tipos de pessoas no mundo: os realistas e os sonhadores. Os realistas sabem onde estão indo. Os sonhadores já estiveram lá.
sábado, 8 de novembro de 2014
A colcha de retalhos
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